Jolie e Pitt são vitimas de espionagem pelo tabloide News of the World
Andy Coulson, ex-diretor de Comunicação do primeiro-ministro britânico David Cameron, e a ex-editora-chefe Rebekah Brooks, protegida do magnata Rupert Murdoch, foram indiciados hoje pela Justiça britânica nas investigações das escutas telefônicas ilegais realizadas pelo tabloide News of the World. Outras seis pessoas também foram acusadas de participar do esquema.
A decisão da Justiça britânica, divulgada nesta terça-feira, é o mais importante desdobramento do escândalo que abalou o governo do país, a abre caminho para o julgamento dos acusados.
Os supostos delitos foram cometidos quando Coulson e Rebekah trabalhavam no News of the World, tabloide dominical do grupo News Corp., de Murdoch, que foi forçado a fechar em julho do ano passado, em meio à indignação no país pelas revelações de escutas telefônicas de autoridades e celebridades.
Uma porta-voz do Ministério Público anunciou, por comunicado, a decisão de indiciar oito dos 13 suspeitos de fazer as “interceptações de comunicação”. Cerca de 600 pessoas foram vítimas das escutas, inclusive artistas como Angelina Jolie, Brad Pitt, Jude Law, o jogador de futebol Wayne Rooney, o ex-Beatle Paul McCartney, e integrantes do alto escalão da política britânica. Esta era uma das principais táticas do jornal para obter furos jornalísticos.
A porta-voz afirma que a decisão ocorre por haver “provas suficientes” comprovando o envolvimento dos acusados no caso. “Chegamos à conclusão de que inquéritos são necessários, no interesse público, sobre cada um destes oito suspeitos”, disse.
Além de Coulson e Brooks, o ex-chefe de reportagem Neville Thurlbeck, três antigos dirigentes da publicação, um repórter e o detetive particular Glenn Mulcaire foram indiciados. Mulcaire havia sido preso por seis meses em 2007, por realizar escutas ilegais em suas investigações.
Brooks, a ex-“rainha dos tabloides”, já havia sido indiciada, em maio, por “impedimento à Justiça”, no caso da interceptação do telefone de uma menina desaparecida, que acabou sendo encontrada morta em 2002. Já Coulson havia pedido demissão do News of the World em 2007 e, alguns meses depois, assumiu o cargo de diretor de Comunicação de David Cameron, na época presidente do Partido Conservador. Ele permaneceu na função até a descoberta do escândalo das escutas, em 2011. Antes de fechar, o diário era o líder de vendas no país.
A decisão da Justiça britânica, divulgada nesta terça-feira, é o mais importante desdobramento do escândalo que abalou o governo do país, a abre caminho para o julgamento dos acusados.
Os supostos delitos foram cometidos quando Coulson e Rebekah trabalhavam no News of the World, tabloide dominical do grupo News Corp., de Murdoch, que foi forçado a fechar em julho do ano passado, em meio à indignação no país pelas revelações de escutas telefônicas de autoridades e celebridades.
Uma porta-voz do Ministério Público anunciou, por comunicado, a decisão de indiciar oito dos 13 suspeitos de fazer as “interceptações de comunicação”. Cerca de 600 pessoas foram vítimas das escutas, inclusive artistas como Angelina Jolie, Brad Pitt, Jude Law, o jogador de futebol Wayne Rooney, o ex-Beatle Paul McCartney, e integrantes do alto escalão da política britânica. Esta era uma das principais táticas do jornal para obter furos jornalísticos.
A porta-voz afirma que a decisão ocorre por haver “provas suficientes” comprovando o envolvimento dos acusados no caso. “Chegamos à conclusão de que inquéritos são necessários, no interesse público, sobre cada um destes oito suspeitos”, disse.
Além de Coulson e Brooks, o ex-chefe de reportagem Neville Thurlbeck, três antigos dirigentes da publicação, um repórter e o detetive particular Glenn Mulcaire foram indiciados. Mulcaire havia sido preso por seis meses em 2007, por realizar escutas ilegais em suas investigações.
Brooks, a ex-“rainha dos tabloides”, já havia sido indiciada, em maio, por “impedimento à Justiça”, no caso da interceptação do telefone de uma menina desaparecida, que acabou sendo encontrada morta em 2002. Já Coulson havia pedido demissão do News of the World em 2007 e, alguns meses depois, assumiu o cargo de diretor de Comunicação de David Cameron, na época presidente do Partido Conservador. Ele permaneceu na função até a descoberta do escândalo das escutas, em 2011. Antes de fechar, o diário era o líder de vendas no país.
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