Angelina Jolie participa de videoconferência sobre violência sexual
Um grupo de 113 países, entre eles o Brasil, assinou nesta terça-feira em Nova York uma declaração conjunta contra a violência sexual em zonas de conflito com o objetivo que deixe de ser usada como "arma de guerra".
O ato, realizado em paralelo aos debates da Assembleia Geral da ONU, foi liderado pelo ministro das Relações Exteriores britânico, William Hague, e pela representante especial da Secretaria Geral da ONU sobre a Violência Sexual em Conflitos, Zainab Bangura.
A declaração envia "uma importante mensagem" às vítimas da violência sexual de que a comunidade internacional não as esquece e adverte os responsáveis de abusos sexuais e violações que "prestarão contas".
Pela América Latina assinaram, além do Brasil, Argentina, Bolívia, Colômbia, Chile, Costa Rica, El Salvador, Guatemala, Honduras, México, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana e Uruguai.
Hague anunciou que seu país receberá no próximo ano uma conferência com governos e representantes da sociedade civil para "aumentar o impulso internacional" contra a violência sexual em zonas de conflito, segundo um comunicado enviado pela delegação britânica na ONU.
Através de uma videoconferência a Enviada Especial da ONU Angelina Jolie, falou sobre o assunto, contou a historias de vitimas de agressão sexual e ainda pediu aos governantes dos diversos países por uma ajuda..
Presidentes, Primeiros-ministros, Ministros das Relações Exteriores, me desculpe não poder acompanhá-lo hoje. Mas, parabenizo com muita força o que vocês tem feito e os agradeço por isso. Esta declaração, endossada por tantos países marca uma verdadeira mudança global com relação aos estupros e à violência sexual utilizados em zonas de guerra. Esta é a mais clara declaração que ouvimos, de que a comunidade internacional deve e vai enfrentar esses crimes.
Mais este acordo é mais do que palavras em um papel, pois trata-se de pessoas. Como membros das Nações Unidas é responsabilidade de vocês defenderem não apenas os cidadãos, mas também as pessoas de outros países cujas vozes lutam para serem ouvidas, por causa dos conflitos e da injustiça. Hoje, vocês mostraram que podem assumir essa responsabilidade. Vocês tem tomado uma posição em nome de milhões de sobreviventes desconhecidos ou esquecidas que sofreram violência sexual: mulheres inocentes, criança e homens que sofreram os abusos e não receberam nenhuma justiça ou reconhecimento, e que se sentem abandonados. Vocês enviaram uma mensagem aos agressores de que não existirá mais impunidade para aqueles que utilizam o estupro como arma de guerra. Mas, o mais importante de tudo: vocês mandaram mensagens aos sobreviventes de que seus direitos e dignidades são importantes.
Eu nunca vou esquecer quando vi as imagens e soube da história de uma menina que havia sido estuprada fora de uma delegacia de polícia no Congo. Ela tinha 5 anos de idade. Para mim, aquela menina representa tudo pelo o que nós estamos lutando hoje: sua inocência, seus direitos e seu futuro. Esta declaração diz que esta menina é preciosa e deve ser protegida. E diz que não irá aceitar um mundo em que quem estupra uma menina de 5 anos pode ficar impunes. É por isso que é absolutamente certo que o compromisso que vocês tem feito, é acabar com a violência sexual em conflitos. Nós não podemos pedir outra coisa que seja menos que isso. Portanto, este é um momento importante. Mas a verdadeira dimensão destas Medidas será leva-la ou não ao campo de ação.
Será que vai fazer a diferença na vida desta menina ou na vida de inúmeras outras como ela? Será que vai ajudar as mulheres e as crianças das comunidades e dos campos de refugiados a se sentirem mais seguras? Será que vai levar a mais prisões e processos bem sucedidos? E a ONU pode mostrar unidades para enfrentar crises atuais, onde milhares de pessoas estão sofrendo e morrendo neste exato momento, e onde o estupro e o abuso estão acontecendo agora? Como governantes, vocês tem o poder de fazer essas mudanças acontecerem. Então, peço-lhes para seguirem com as ações e com os importantes compromissos que fizeram hoje. Se continuarem com isso, fará uma grande diferença nas vidas de milhões de pessoas. Obrigada”.
Até o próximo dia 4 de outubro os países que desejarem poderão aderir à declaração assinada hoje.
O ato, realizado em paralelo aos debates da Assembleia Geral da ONU, foi liderado pelo ministro das Relações Exteriores britânico, William Hague, e pela representante especial da Secretaria Geral da ONU sobre a Violência Sexual em Conflitos, Zainab Bangura.
A declaração envia "uma importante mensagem" às vítimas da violência sexual de que a comunidade internacional não as esquece e adverte os responsáveis de abusos sexuais e violações que "prestarão contas".
Pela América Latina assinaram, além do Brasil, Argentina, Bolívia, Colômbia, Chile, Costa Rica, El Salvador, Guatemala, Honduras, México, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana e Uruguai.
Hague anunciou que seu país receberá no próximo ano uma conferência com governos e representantes da sociedade civil para "aumentar o impulso internacional" contra a violência sexual em zonas de conflito, segundo um comunicado enviado pela delegação britânica na ONU.
Através de uma videoconferência a Enviada Especial da ONU Angelina Jolie, falou sobre o assunto, contou a historias de vitimas de agressão sexual e ainda pediu aos governantes dos diversos países por uma ajuda..
Presidentes, Primeiros-ministros, Ministros das Relações Exteriores, me desculpe não poder acompanhá-lo hoje. Mas, parabenizo com muita força o que vocês tem feito e os agradeço por isso. Esta declaração, endossada por tantos países marca uma verdadeira mudança global com relação aos estupros e à violência sexual utilizados em zonas de guerra. Esta é a mais clara declaração que ouvimos, de que a comunidade internacional deve e vai enfrentar esses crimes.
Mais este acordo é mais do que palavras em um papel, pois trata-se de pessoas. Como membros das Nações Unidas é responsabilidade de vocês defenderem não apenas os cidadãos, mas também as pessoas de outros países cujas vozes lutam para serem ouvidas, por causa dos conflitos e da injustiça. Hoje, vocês mostraram que podem assumir essa responsabilidade. Vocês tem tomado uma posição em nome de milhões de sobreviventes desconhecidos ou esquecidas que sofreram violência sexual: mulheres inocentes, criança e homens que sofreram os abusos e não receberam nenhuma justiça ou reconhecimento, e que se sentem abandonados. Vocês enviaram uma mensagem aos agressores de que não existirá mais impunidade para aqueles que utilizam o estupro como arma de guerra. Mas, o mais importante de tudo: vocês mandaram mensagens aos sobreviventes de que seus direitos e dignidades são importantes.
Eu nunca vou esquecer quando vi as imagens e soube da história de uma menina que havia sido estuprada fora de uma delegacia de polícia no Congo. Ela tinha 5 anos de idade. Para mim, aquela menina representa tudo pelo o que nós estamos lutando hoje: sua inocência, seus direitos e seu futuro. Esta declaração diz que esta menina é preciosa e deve ser protegida. E diz que não irá aceitar um mundo em que quem estupra uma menina de 5 anos pode ficar impunes. É por isso que é absolutamente certo que o compromisso que vocês tem feito, é acabar com a violência sexual em conflitos. Nós não podemos pedir outra coisa que seja menos que isso. Portanto, este é um momento importante. Mas a verdadeira dimensão destas Medidas será leva-la ou não ao campo de ação.
Será que vai fazer a diferença na vida desta menina ou na vida de inúmeras outras como ela? Será que vai ajudar as mulheres e as crianças das comunidades e dos campos de refugiados a se sentirem mais seguras? Será que vai levar a mais prisões e processos bem sucedidos? E a ONU pode mostrar unidades para enfrentar crises atuais, onde milhares de pessoas estão sofrendo e morrendo neste exato momento, e onde o estupro e o abuso estão acontecendo agora? Como governantes, vocês tem o poder de fazer essas mudanças acontecerem. Então, peço-lhes para seguirem com as ações e com os importantes compromissos que fizeram hoje. Se continuarem com isso, fará uma grande diferença nas vidas de milhões de pessoas. Obrigada”.
Até o próximo dia 4 de outubro os países que desejarem poderão aderir à declaração assinada hoje.
Comentários
Fonte dos textos o site GOV.UK
PS: Gosto muito do Angelina Fan Brasil, e até o momento nunca tive problemas com ninguém de lá, sou até humilde pra reconhecer que é um excelente site, e tenho prazer em visita-lo de vez em quando, mais se forem começar a criar caso sem fundamento vou mudar minha linha de pensamento em relação ao site e a pessoa que o administra.