Angelina Jolie fala sobre crise migratória e critica Donald Trump
Em seu papel de enviada especial do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (UNHCR/ACNUR), Angelina Jolie Pitt, apelou nesta segunda-feira, 16 de maio, à comunidade internacional para superar seus medos e intensificar os esforços para resolver a crise migratória.
"Mais de sessenta milhões de pessoas estão deslocadas (um terço dos refugiados) atualmente, o que é mais do que em qualquer momento ao longo dos últimos 70 anos", disse a atriz e diretora americana durante um discurso na sede da BBC, em Londres.
"Isso nos diz algo profundamente perturbador sobre a paz e a segurança no mundo", acrescentou.
"Dado o estado do mundo, não é uma surpresa se algumas dessas pessoas desesperadas, que não têm nenhuma opção e para quem voltar para casa não oferece nenhuma esperança, tentarem um último recurso para chegar à Europa, mesmo arriscando suas vidas", ressaltou.
Jolie lamentou que a crise de refugiados possa dar uma "margem de manobra e um falso ar de legitimidade para aqueles que promovem a política do medo". Mas, segundo ela, "se a casa do seu vizinho está em chamas, você não vai ficar seguro fechando suas portas".
Exortando a comunidade internacional a mostrar generosidade, ela considerou ser "um dever de todos nós, do futuro secretário-geral das Nações Unidas, dos governos, da sociedade civil, de cada um de nós".
"E o nosso sucesso vai ajudar a dar forma a este século. A alternativa? É o caos", alertou.
Angelina também criticou os comentários que Donald Trump tem feito relativamente aos imigrantes.
“Para mim, a América foi construída por pessoas de todo o Mundo, unidas pela liberdade, especialmente pela liberdade religiosa, então é difícil ouvir estas declarações de alguém que quer ser Presidente dos EUA”.
"Mais de sessenta milhões de pessoas estão deslocadas (um terço dos refugiados) atualmente, o que é mais do que em qualquer momento ao longo dos últimos 70 anos", disse a atriz e diretora americana durante um discurso na sede da BBC, em Londres.
"Isso nos diz algo profundamente perturbador sobre a paz e a segurança no mundo", acrescentou.
"Dado o estado do mundo, não é uma surpresa se algumas dessas pessoas desesperadas, que não têm nenhuma opção e para quem voltar para casa não oferece nenhuma esperança, tentarem um último recurso para chegar à Europa, mesmo arriscando suas vidas", ressaltou.
Jolie lamentou que a crise de refugiados possa dar uma "margem de manobra e um falso ar de legitimidade para aqueles que promovem a política do medo". Mas, segundo ela, "se a casa do seu vizinho está em chamas, você não vai ficar seguro fechando suas portas".
Exortando a comunidade internacional a mostrar generosidade, ela considerou ser "um dever de todos nós, do futuro secretário-geral das Nações Unidas, dos governos, da sociedade civil, de cada um de nós".
"E o nosso sucesso vai ajudar a dar forma a este século. A alternativa? É o caos", alertou.
Angelina também criticou os comentários que Donald Trump tem feito relativamente aos imigrantes.
“Para mim, a América foi construída por pessoas de todo o Mundo, unidas pela liberdade, especialmente pela liberdade religiosa, então é difícil ouvir estas declarações de alguém que quer ser Presidente dos EUA”.
Comentários