Angelina Jolie pede que governador da Califórnia Gavin Newsom assine lei Piqui
Esta lei introduziria formação essencial para juízes, mediadores e profissionais judiciais em matéria de abuso infantil e violência doméstica. O envolvimento de Jolie nesta causa transcende a sua personalidade pública, decorrendo das suas próprias experiências e da sua estreita ligação com Ana Estevez, mãe de Piqui, um menino de 5 anos morto tragicamente pelo pai em 2017.
O site The Messenger que teve acesso a carta física, assinada pela atriz, compartilhou alguns trechos.
“Você deve saber que o nome da Lei Piqui deriva de um menino de 5 anos que sofreu um destino trágico, morto por seu pai em abril de 2017. A mãe de Piqui, Ana Estevez, lutou sem sucesso no tribunal de família da Califórnia para garantir proteção para seu filho", escreveu Jolie a Newsom. “Nos últimos seis anos, Ana colaborou com os legisladores da Califórnia para garantir que as autoridades não ignoramssem ou ignorem os sinais de abuso, sinais que tragicamente resultam em danos e morte para inúmeras crianças no nosso país”.
Se promulgada, a Lei Piqui promete inaugurar uma nova era de segurança infantil no sistema de tribunais de família. Além disso, a legislação é impulsionada pelo objetivo de evitar que crianças vítimas de abuso sejam separadas dos seus pais não violentos e enviadas para campos de reunificação – um resultado tragicamente vivido pelo jovem Piqui.
Uma fonte próxima de Jolie também disse ao The Messenger porque esta lei é tão importante para ela, explicando: “Angelina foi motivada a defender a formação judicial e reformas legais com base nas suas próprias experiências pessoais e anos de reunião com especialistas e famílias afetadas como a de Ana. Isso é pessoal para ela, e por um bom motivo. Veja o que ela enfrentou de um juiz tendencioso que foi destituído pelo tribunal de apelação por suas negociações financeiras corruptas e secretas com a equipe de Brad Pitt, violações que contrariaram a ética judicial no caso de sua família e que se recusou a analisar evidências de violência doméstica. Não é nenhuma surpresa que ela tenha abordado essa questão específica. Toda a sua família é vítima de uma falha no sistema. Ela tem lutado em particular por sua família e publicamente por outras famílias há anos".
O governador tem 12 dias a partir de 21 de setembro para sancioná-lo ou vetar o projeto.
Fonte: The Messenger