Angelina Jolie concede entrevista para a revista francesa Madame Figaro
Seis filhos, um Oscar, um compromisso humanitário impecável... e uma separação. Ferida, mas de pé, a famosa estrela de Hollywood comenta com sinceridade sua vida após o divorcio. Confidências de uma mulher (quase) como as outras, musa do perfume Mon Guerlain e uma carismática bruxa (fada) no próximo filme da Disney.
Excepcionalmente, Angelina Jolie escapa aos olhos do público e é fotografada mais em simpósios econômicos do que em tapetes vermelhos. Ela não grava um filme desde Á Beira Mar (2015), onde também era a diretora. Dois anos atrás, ela ainda lançou "Primeiro eles mataram meu pai", da Netflix, onde também estava na cadeira do diretor, depois disso, nada. Durante muito tempo, o cinema não foi suficiente para encher sua vida: ela é mãe de seis filhos e ativista de direitos humanos que faz malabarismos com diferentes fusos horários. Enquanto isso, o casal perfeito que ela formou com Brad Pitt, acabou.
Angelina Jolie, com sua dignidade inegável, procura, no entanto, reorientar sua imagem: não, ela não é a dama de ferro ou o lobo mal descrito aqui e ali, mas uma mulher ferida que se reconstrói redescobrindo uma feminilidade e uma gentileza talvez retraída com o peso da seriedade de suas obrigações. Angelina Jolie voltou aos estúdios. Em 16 de outubro (O filme estreia na França nesta data), ela retornará as telas com Malévola: Dona do Mal, um filme em que ela mais uma vez interpreta a bruxa (fada) mais feroz e nebulosa da Disney.
Nós a encontramos no começo do verão em Paris. Ela está visitando o país, para falar sobre sua colaboração com a Guerlain, onde ela é o rosto de uma nova fragrância, a Mon Guerlain Eau de Parfum Intense. O comercial mostra ela nua, embrulhada em lençóis de seda ou dançando na chuva quente da selva do Camboja - onde ela é dona de uma casa - em um país do qual adquiriu nacionalidade, além do passaporte americano. A Angelina Jolie de agora, é uma mulher livre e sensual, mas com sabedoria e história de vida.
No salão banhado pela luz de um palácio parisiense, ela está a nossa espera se servindo delicadamente de uma xícara de chá. Jovial, sorridente, quente, clássica, cabelo amarrado,
e brincos na orelha - suas famosas tatuagens ficam cobertas por uma enorme pashmina bege. Esse é um dos paradoxos dessa mulher que se ergue como uma dama da velha escola, mas cuja as costas, é como uma página de escrita criptografada. Não confie nas aparências, portanto, e vá além dessa beleza impressionante e um pouco estranha.
Angelina Jolie intriga, impressiona e fascina. É definitivamente fora do comum ("maior que a vida", dizem os americanos). Tudo parece estreito demais para quem conseguiu resolver a equação impossível: deusa do cinema, vencedora do Oscar, defensora dos direitos humanos, mulher poderosa, condecorada pela rainha da Inglaterra, incansável ativista que visita campos de refugiados, oradora em Davos e desafia instituições internacionais com uma forte voz que possui. Um símbolo do bem, de alguma forma (impossível não detectar alguns fragmentos de santidade em seu rosto de Maria Madalena do século XXI), uma formadora de opiniões e também, naquela manhã, uma mulher luminosa, cuja sinceridade parece impossível de questionar.
Angelina Jolie: "Faz um algum tempo desde que eu estive aqui, eu senti muita falta de Paris.
Madame Figaro: - Especialmente porque você é um pouco francesa da parte da sua mãe...
Paris tem um certo "je ne sais quoi" que é bom para a alma. Nesta cidade, somos imediatamente encorajados a adotar outra mentalidade, mais aberta, mais livre... De repente, me sinto mais mulher. Porque minha feminilidade pode variar de acordo com a situação. Pois tenho que conciliar vários status: a atriz, a diretora, a ativista, a mãe de seis filhos. No entanto, as circunstâncias da minha separação significam que eu tive que me mudar para Los Angeles, porque Brad quer continuar morando lá. Europa, França, Paris, é como uma outra vida, não faz parte da minha vida cotidiana, infelizmente...
Existe uma hierarquia entre todos esses diferentes papéis e atividades?
Meu papel de mãe predomina sobre tudo. Todas as manhãs, eu acordo mãe. Hoje, amanhã, depois e para sempre. Uma vez que nos tornamos pais, pertencemos a outros seres, não pertencemos mais a nós mesmos. Toda a minha vida e escolhas moldam a vida dos meus filhos. Suas necessidades e prioridades são a minha prioridade, e estou muito atenta a qualquer coisa que possa influenciá-los ou prejudicá-los. Sou, portanto, mãe em tempo integral, e somente quando eles estão na escola eu posso me dedicar ao meu trabalho humanitário e político. Então ligo para o meu escritório, escrevo artigos para a revista Time e envio documentos administrativos. Uma vez que essas coisas estão resolvidas, ai eu posso me dedicar ao cinema.
Na época do lançamento do filme Invencível (Unbroken), você havia dito que desistiria de sua carreira de atriz. Isso ainda é verdade?
De fato, esse era o objetivo. Mas, após a minha separação, tive que reavaliar minhas escolhas: acho necessário estar presente com meus filhos e não estar constantemente ausente. Este não é um bom momento para se comprometer com projetos que me tomam muito tempo. De certa forma, ser atriz hoje é mais fácil, porque é uma atividade que me toma menos tempo. Faz um tempo desde que eu atuei em um filme, e é um ótimo exercício quando você não está em um bom momento ou saindo de um momento ruim. Interpretar um personagem forte como a fada má em Malévola é uma forma de terapia. Surpreendentemente, incorporar um personagem poderoso pode realmente ajudar alguém a se recuperar, quando não se sente bem.
E você já se recuperou?
Sou mais resiliente do que antes, mas ainda é um momento difícil.
Sua imagem evoluiu continuamente, nos perdemos em todas as suas facetas: atriz, diretora, ativista, editorialista... Você esperava seguir este caminho?
Sinto como se estivesse vivendo uma história que se repete. Para esta nova campanha da Guerlain, me fiz a seguinte pergunta: O que esperam de mim? E a resposta foi que eles me queriam como eu sempre fui. Então, em vez de suavizar meu lado "selvagem", ele foi acentuado. Mas você sabe, eu sigo meu próprio caminho. Estou sempre buscando liberdade, e se às vezes consigo parecer ousada, é porque eu realmente não escolho a precaução e o cuidado. Sou dona de uma casa nas profundezas da selva e nunca me recusei a visitar um território em guerra. Trabalho na ONU, colaboro com os militares, me esforço para viver experiências que considero necessárias para a minha construção humana. Eu me forço a fazer coisas todos os dias que me intimidam e às vezes me assustam. Nunca me limitei ao conforto físico ou emocional: estou constantemente procurando por teste de realidade.
Você acha que tem um proposito?
Eu realmente não sei, mas como tenho filhos, a única coisa que me preocupa é mostrar bons exemplos, ser sincera, ter uma voz honesta e guiá-los da mesma maneira, por um caminho em que é importante mostrar bondade com os outros, saber olhar para eles com integridade, e não machucá-los. E entender que temos uma vida e que é importante vive-la da maneira mais eficiente possível. Então, respondendo à sua pergunta, não, não sei qual é o meu proposito, mas estou convencida de que estou em um período de transição, como uma volta as origens, um retorno ao meu eu verdadeiro. Porque eu estava um pouco perdida...
O que isso quer dizer?
Acho que aconteceu quando meu relacionamento com Brad estava chegando ao fim, e no começo de nossa separação. Foi um momento complicado, onde eu não me reconhecia mais, onde me tornei... como posso dizer... menor, quase insignificante, mesmo que não fosse necessariamente visível. Senti uma profunda e genuína tristeza, estava ferida. Por outro lado, foi interessante me reconectar com essa humildade e até com essa insignificância que eu estava sentindo. E voilà, talvez seja isso que é ser humano... Além de tudo isso, eu tive alguns problemas de saúde. Todas essas coisas se instalam em você e lembram como você tem sorte de estar viva. Esta é uma lição que passo aos meus filhos, a ideia de renovação e, apesar de tudo, a possibilidade de alegria. Eu tive que redescobrir a alegria...
No ano passado, participei de sua master class em Toronto. Você usava um vestido branco comprido, e foi iluminada por uma refletor de luz, no final da conversa, todos se levantaram e caminharam até você, em total silêncio, apenas para se aproximarem de você. Você parecia uma santa...
(Ela ri.) Sou profundamente humanista. Fico muito comovida por pessoas alternadamente vulneráveis ou machucadas pelo que é chamado de condição humana. Talvez eu deva isso a minha mãe, que era de uma bondade absoluta, graça e generosidade - eu nunca poderei me igualar a ela, mesmo que eu tente. A sociedade exerce muita pressão sobre as mulheres, exigindo que elas combinem feminilidade e onipotência. Não é uma coisa fácil. No caminho, a vida nos obrigada a lutar, resistir e nos endurece. É preciso muito esforço para encontrar a suavidade. Vejo pessoas todos os dias pelas quais a vida não é como um presente, não é fácil, mas desejo para nós, mais suavidade em um mundo tão violento.
O que você acha da hegemonia do movimento MeToo em Hollywood? Às vezes, marketing ou o politicamente correto parecem atrapalhar a celebração...
Eu acho que Hollywood deveria ter iniciado um inquérito para uma investigação particular. Isso não foi realizado. Teria dado um visão mais independente. Costumo cuidar de assuntos internacionais das mulheres e acho que muitas coisas devem ser revistas em Hollywood...
Talvez você decida conduzir essa investigação?
Está não é a cidade na qual eu quero me concentrar...
Como é sua vida em Los Angeles?
Eu realmente não sou apegada a esta cidade. Eu preferiria viajar com mais frequência, mas atualmente, isso não está em conformidade com o trabalho de Brad. Eu apenas coopero.
Fonte: Madame Figaro
Excepcionalmente, Angelina Jolie escapa aos olhos do público e é fotografada mais em simpósios econômicos do que em tapetes vermelhos. Ela não grava um filme desde Á Beira Mar (2015), onde também era a diretora. Dois anos atrás, ela ainda lançou "Primeiro eles mataram meu pai", da Netflix, onde também estava na cadeira do diretor, depois disso, nada. Durante muito tempo, o cinema não foi suficiente para encher sua vida: ela é mãe de seis filhos e ativista de direitos humanos que faz malabarismos com diferentes fusos horários. Enquanto isso, o casal perfeito que ela formou com Brad Pitt, acabou.
Angelina Jolie, com sua dignidade inegável, procura, no entanto, reorientar sua imagem: não, ela não é a dama de ferro ou o lobo mal descrito aqui e ali, mas uma mulher ferida que se reconstrói redescobrindo uma feminilidade e uma gentileza talvez retraída com o peso da seriedade de suas obrigações. Angelina Jolie voltou aos estúdios. Em 16 de outubro (O filme estreia na França nesta data), ela retornará as telas com Malévola: Dona do Mal, um filme em que ela mais uma vez interpreta a bruxa (fada) mais feroz e nebulosa da Disney.
Nós a encontramos no começo do verão em Paris. Ela está visitando o país, para falar sobre sua colaboração com a Guerlain, onde ela é o rosto de uma nova fragrância, a Mon Guerlain Eau de Parfum Intense. O comercial mostra ela nua, embrulhada em lençóis de seda ou dançando na chuva quente da selva do Camboja - onde ela é dona de uma casa - em um país do qual adquiriu nacionalidade, além do passaporte americano. A Angelina Jolie de agora, é uma mulher livre e sensual, mas com sabedoria e história de vida.
No salão banhado pela luz de um palácio parisiense, ela está a nossa espera se servindo delicadamente de uma xícara de chá. Jovial, sorridente, quente, clássica, cabelo amarrado,
e brincos na orelha - suas famosas tatuagens ficam cobertas por uma enorme pashmina bege. Esse é um dos paradoxos dessa mulher que se ergue como uma dama da velha escola, mas cuja as costas, é como uma página de escrita criptografada. Não confie nas aparências, portanto, e vá além dessa beleza impressionante e um pouco estranha.
Angelina Jolie intriga, impressiona e fascina. É definitivamente fora do comum ("maior que a vida", dizem os americanos). Tudo parece estreito demais para quem conseguiu resolver a equação impossível: deusa do cinema, vencedora do Oscar, defensora dos direitos humanos, mulher poderosa, condecorada pela rainha da Inglaterra, incansável ativista que visita campos de refugiados, oradora em Davos e desafia instituições internacionais com uma forte voz que possui. Um símbolo do bem, de alguma forma (impossível não detectar alguns fragmentos de santidade em seu rosto de Maria Madalena do século XXI), uma formadora de opiniões e também, naquela manhã, uma mulher luminosa, cuja sinceridade parece impossível de questionar.
Angelina Jolie: "Faz um algum tempo desde que eu estive aqui, eu senti muita falta de Paris.
Madame Figaro: - Especialmente porque você é um pouco francesa da parte da sua mãe...
Paris tem um certo "je ne sais quoi" que é bom para a alma. Nesta cidade, somos imediatamente encorajados a adotar outra mentalidade, mais aberta, mais livre... De repente, me sinto mais mulher. Porque minha feminilidade pode variar de acordo com a situação. Pois tenho que conciliar vários status: a atriz, a diretora, a ativista, a mãe de seis filhos. No entanto, as circunstâncias da minha separação significam que eu tive que me mudar para Los Angeles, porque Brad quer continuar morando lá. Europa, França, Paris, é como uma outra vida, não faz parte da minha vida cotidiana, infelizmente...
Existe uma hierarquia entre todos esses diferentes papéis e atividades?
Meu papel de mãe predomina sobre tudo. Todas as manhãs, eu acordo mãe. Hoje, amanhã, depois e para sempre. Uma vez que nos tornamos pais, pertencemos a outros seres, não pertencemos mais a nós mesmos. Toda a minha vida e escolhas moldam a vida dos meus filhos. Suas necessidades e prioridades são a minha prioridade, e estou muito atenta a qualquer coisa que possa influenciá-los ou prejudicá-los. Sou, portanto, mãe em tempo integral, e somente quando eles estão na escola eu posso me dedicar ao meu trabalho humanitário e político. Então ligo para o meu escritório, escrevo artigos para a revista Time e envio documentos administrativos. Uma vez que essas coisas estão resolvidas, ai eu posso me dedicar ao cinema.
Na época do lançamento do filme Invencível (Unbroken), você havia dito que desistiria de sua carreira de atriz. Isso ainda é verdade?
De fato, esse era o objetivo. Mas, após a minha separação, tive que reavaliar minhas escolhas: acho necessário estar presente com meus filhos e não estar constantemente ausente. Este não é um bom momento para se comprometer com projetos que me tomam muito tempo. De certa forma, ser atriz hoje é mais fácil, porque é uma atividade que me toma menos tempo. Faz um tempo desde que eu atuei em um filme, e é um ótimo exercício quando você não está em um bom momento ou saindo de um momento ruim. Interpretar um personagem forte como a fada má em Malévola é uma forma de terapia. Surpreendentemente, incorporar um personagem poderoso pode realmente ajudar alguém a se recuperar, quando não se sente bem.
E você já se recuperou?
Sou mais resiliente do que antes, mas ainda é um momento difícil.
Sua imagem evoluiu continuamente, nos perdemos em todas as suas facetas: atriz, diretora, ativista, editorialista... Você esperava seguir este caminho?
Sinto como se estivesse vivendo uma história que se repete. Para esta nova campanha da Guerlain, me fiz a seguinte pergunta: O que esperam de mim? E a resposta foi que eles me queriam como eu sempre fui. Então, em vez de suavizar meu lado "selvagem", ele foi acentuado. Mas você sabe, eu sigo meu próprio caminho. Estou sempre buscando liberdade, e se às vezes consigo parecer ousada, é porque eu realmente não escolho a precaução e o cuidado. Sou dona de uma casa nas profundezas da selva e nunca me recusei a visitar um território em guerra. Trabalho na ONU, colaboro com os militares, me esforço para viver experiências que considero necessárias para a minha construção humana. Eu me forço a fazer coisas todos os dias que me intimidam e às vezes me assustam. Nunca me limitei ao conforto físico ou emocional: estou constantemente procurando por teste de realidade.
Você acha que tem um proposito?
Eu realmente não sei, mas como tenho filhos, a única coisa que me preocupa é mostrar bons exemplos, ser sincera, ter uma voz honesta e guiá-los da mesma maneira, por um caminho em que é importante mostrar bondade com os outros, saber olhar para eles com integridade, e não machucá-los. E entender que temos uma vida e que é importante vive-la da maneira mais eficiente possível. Então, respondendo à sua pergunta, não, não sei qual é o meu proposito, mas estou convencida de que estou em um período de transição, como uma volta as origens, um retorno ao meu eu verdadeiro. Porque eu estava um pouco perdida...
O que isso quer dizer?
Acho que aconteceu quando meu relacionamento com Brad estava chegando ao fim, e no começo de nossa separação. Foi um momento complicado, onde eu não me reconhecia mais, onde me tornei... como posso dizer... menor, quase insignificante, mesmo que não fosse necessariamente visível. Senti uma profunda e genuína tristeza, estava ferida. Por outro lado, foi interessante me reconectar com essa humildade e até com essa insignificância que eu estava sentindo. E voilà, talvez seja isso que é ser humano... Além de tudo isso, eu tive alguns problemas de saúde. Todas essas coisas se instalam em você e lembram como você tem sorte de estar viva. Esta é uma lição que passo aos meus filhos, a ideia de renovação e, apesar de tudo, a possibilidade de alegria. Eu tive que redescobrir a alegria...
No ano passado, participei de sua master class em Toronto. Você usava um vestido branco comprido, e foi iluminada por uma refletor de luz, no final da conversa, todos se levantaram e caminharam até você, em total silêncio, apenas para se aproximarem de você. Você parecia uma santa...
(Ela ri.) Sou profundamente humanista. Fico muito comovida por pessoas alternadamente vulneráveis ou machucadas pelo que é chamado de condição humana. Talvez eu deva isso a minha mãe, que era de uma bondade absoluta, graça e generosidade - eu nunca poderei me igualar a ela, mesmo que eu tente. A sociedade exerce muita pressão sobre as mulheres, exigindo que elas combinem feminilidade e onipotência. Não é uma coisa fácil. No caminho, a vida nos obrigada a lutar, resistir e nos endurece. É preciso muito esforço para encontrar a suavidade. Vejo pessoas todos os dias pelas quais a vida não é como um presente, não é fácil, mas desejo para nós, mais suavidade em um mundo tão violento.
O que você acha da hegemonia do movimento MeToo em Hollywood? Às vezes, marketing ou o politicamente correto parecem atrapalhar a celebração...
Eu acho que Hollywood deveria ter iniciado um inquérito para uma investigação particular. Isso não foi realizado. Teria dado um visão mais independente. Costumo cuidar de assuntos internacionais das mulheres e acho que muitas coisas devem ser revistas em Hollywood...
Talvez você decida conduzir essa investigação?
Está não é a cidade na qual eu quero me concentrar...
Como é sua vida em Los Angeles?
Eu realmente não sou apegada a esta cidade. Eu preferiria viajar com mais frequência, mas atualmente, isso não está em conformidade com o trabalho de Brad. Eu apenas coopero.
Fonte: Madame Figaro