Tailândia critica Angelina Jolie por defender imigrantes ilegais

O Governo da Tailândia criticou hoje a estrela de Hollywood Angelina Jolie e a agência da ONU para refugiados (Acnur) por terem defendido os imigrantes de uma etnia birmanesa que denunciaram abusos de militares tailandeses.

A atriz americano e seu marido, o também ator Brad Pitt, visitaram na semana passada perto da fronteira com Mianmar (antiga Birmânia) um campo de refugiados rohingya, uma minoria muçulmana perseguida pela Junta Militar birmanesa.

A Chancelaria tailandesa indicou em comunicado que o casal só tinha previsto viajar para campos de deslocados birmaneses, mas a visita coincidiu com as denúncias dos rohingya que foram torturados e expulsos.

Segundo a nota, a Acnur "não deve se pronunciar sobre este assunto", porque não tem autoridade para isso.

Bangcoc afirmou que Jolie, embaixadora da boa vontade da agência das Nações Unidas para os refugiados, carecia de permissão para visitar os campos, embora a ONU insista que todos os papéis estavam corretos.

Durante sua estadia na Tailândia, a estrela de Hollywood pediu às autoridades tailandesas que sejam tão generosas com os muçulmanos birmaneses como são com os budistas, um comentário que gerou receio junto ao Executivo.

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